A Universidade de Calgary, em Alberta, no Canadá está desenvolvendo uma máquina que remove o dióxido de carbono do ar. O projeto é do professor de física David Keith, de Harvard, que recebeu um financiamento de US$ 6 milhões.
Apesar da técnica de separação de CO2 ter sido descoberta na década de 50, ela era usada apenas para fins industriais. Esta é a primeira vez que se tenta criar um equipamento para uso comercial.
O ar será filtrado em um processo de três etapas. Estima-se que sejam extraídas milhares de toneladas de CO2 do ar, entretanto ainda está em discussão o que será feito com este acúmulo.
O professor ainda enfrenta seus colegas de academia que estão descrentes quanto à nova tecnologia. Ele afirma que a engenharia não é tão difícil como parece. Entretanto, há quem aposte em sua ideia, visto que o recurso para que a máquina seja produzida, teve financiamento de diversos investidores, entre eles o fundador da Microsoft, Bill Gates.
A equipe de Keith obteve sucesso em uma medição de quantidade de CO2 retirada do ar em um outdoor, em Calgary. Se a tecnologia realmente chegar ao mercado significará um grande avanço para o meio ambiente e no controle das mudanças climáticas
o que eles irao fazer com o carbono olhem isto
ESTADOS UNIDOS ARMAZENARA O CO2 EM MONTANHAS
OU TRANSFORMARA EM GASOLINA ( materia no site =
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3142/cientistas_pretendem transformar_dioxido_de_carbono_em_gasolina/
O governo federal dos Estados Unidos deu aprovação final a um projeto piloto de oito anos e US$ 85 milhões, para armazenar um milhão de toneladas de dióxido de carbono, um importante gás de efeito estufa, em formações rochosas em Montana.
O projeto da Universidade do Estado de Montana visa determinar se as emissões de dióxido de carbono de fontes geradas na produção de carvão e cimento podem ser seguras e economicamente capturadas e armazenadas ao invés de serem liberadas para a atmosfera.
O projeto chamado de Big Sky Sequestration Project foi desenvolvido com o Departamento de Energia dos EUA, que possui numerosos experimentos de captura e armazenamento de carbono destinado a reduzir a produção de gases de efeito estufa associados à mudança climática, conforme declarações dos funcionários do governo em um comunicado à imprensa no último mês.
Em Montana, os geólogos têm como alvo Kevin Dome, uma formação rochosa subterrânea na parte centro-norte do estado que se estende por 1.800 km² e tem armazenado naturalmente o dióxido de carbono por milhões de anos, disse Lee Spangler, diretor do projeto de carbono e vice-presidente associado da pesquisa para a Universidade.
Spangler afirma que a formação caracterizada como “rocha porosa” deveria admitir o bombeamento de gás a partir da superfície que é naturalmente coberta por rochas não porosas das quais devem manter o gás contido.
O desenvolvimento do local, que inclui perfuração de poços de injeção, deve estar a caminho, com o armazenamento do gás previsto para começar em dois anos.
Os cientistas pretendem monitorar os níveis de dióxido de carbono para garantir que o gás não escape e avaliar seus efeitos sobre a rocha e água envolventes, disse Spangler.
Um milhão de toneladas de dióxido de carbono representa apenas uma fração dos sete bilhões de toneladas que os Estados Unidos emitem anualmente. Porém, Montana tem potencial para armazenar até um bilhão de toneladas do gás, segundo o especialista.
"As estimativas de capacidade de armazenamento são muito generosas. Com o alto custo de conversão de dióxido de carbono para outros usos, a pesquisa nos últimos anos tem se concentrado em capturar e armazenar as emissões de gases que aprisionam calor”, disse ele.
O projeto Montana baseia-se em US$ 67 milhões em recursos federais e US$ 18 milhões em fundos previstos, em sua maioria, por parceiros privados, que incluem as empresas de exploração de gás e óleo. Para Spangler, os projetos de captura de carbono e de sequestro não se mostraram viáveis para os serviços públicos.
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